domingo, 11 de outubro de 2015

OS EUA NOS ANOS DOURADOS DO MACARTHISMO E DA OPERAÇÃO PAPERCLIP

Na aparência os anos 50 foram dourados na terra do Tio Sam. Porém, Walter Bernstein os caracterizaria de outra forma. É uma das principais vítimas da "caça às bruxas" promovida pelo Comitê de Investigação de Atividades Antiamericanas do Senado. Escreveu o roteiro de Pesadelo na Rua Carroll (The house on Carroll Street, 1988). O drama policial dirigido por Peter Yates acompanha as peripécias da destemida Emily Crane (Kelly McGillis) após se tornar blacklisted e perder o confortável emprego na revista Life. Com auxílio do agente Cochran (Jeff Daniels) do FBI, envolve-se em mirabolante trama na qual confronta o senador Ray Salwen (Mandy Patinkin), seu algoz no Comitê. Termina descobrindo os meandros da sórdida e então secreta Operação Paperclip, iniciada nos momentos finais da conflagração mundial de 1939-45 e prolongada até meados da década de 50. Trata-se de procedimento pelo qual os Estados Unidos concederam proteção e asilo a notórios criminosos nazistas procurados para julgamento — um capítulo ainda obscuro da Guerra Fria. Infelizmente, o roteiro promissor não teve desenvolvimento satisfatório. O bom e elegante thriller de inspiração hitchcockiana, conduzido de forma puramente cinematográfica — como Hollywood parece não mais saber fazer —, ficou na metade do caminho. A apreciação a seguir data de 1993.







Pesadelo na Rua Carroll
The house on Carroll Street

Direção:
Peter Yates
Produção:
Robert F. Colesberry, Peter Yates
Orion Pictures
EUA — 1988
Elenco:
Kelly McGillis, Jeff Daniels, Jessica Tandy, Mandy Patinkin, Jonathan Hogan, Remak Ramsay, Kenneth Welsh, Christopher "Rhode" Buchholz, Charles McCaughan, Randle Mell, Michael Flanagan, Paul Sparer, Brian Davies, Mary Diveny, Bill Moor, Patricia Falkenhain, Frederick Rolf, Anna Berger, Cliff Cudney, Alexis Yulin, Trey Wilson, William Duff-Griffin, George Ede, John Carpenter, Jamey Sheridan, P. J. Barry, Boris Leskin, Marat Yusim, James Rebhorn, Sherman Howard, John Randolph Jones, David Hart, Maeve McGuire, Suzanne Slade, Todd DeFreitas, Gregory Jbara, James Tew, Polly O'Malley, Maureen Moore, Alice Drummond, Tony Carreiro, Robert Stanton, Daniel Mills, Jim Babchak, Melba La Rose, Stephen Gleason, Christopher Cusack, Elizabeth A. Reilly, Skip Rose, Frank Patton, Gaylord C. Mason, Morris S. Friedman, John-Kenneth Hoffman e o não creditado Jared Seide.



O diretor Peter Yates


Nova York, 1951: a metrópole ressurge belamente fotografada em colorido outonal pelas lentes do craque Michael Ballhaus. A tranquilidade fornece a tônica. Os carros avançam sem pressa por ruas quase desertas e limpas — até demais. Parece que nem folhas caem das muitas árvores à vista. Tudo colabora para a aparente assepsia da urbe. As imagens reafirmam: é um filme de época. Os Estados Unidos da América vicejam nos anos dourados, tão bucólicos em Pesadelo na Rua Carroll. O discreto comentário musical de George Delerue condiz francamente com o período e a recriação.


Porém, tanta placidez de agradável colorido é enganosa aparência. No alvorecer da década de 50 o país está tomado pela histeria da "caça às bruxas". Os tribunais do Comitê de Investigação de Atividades Antiamericanas do Senado funcionam a pleno vapor. É a dura era do macarthismo. A assanhada e apavorada extrema direita dos EUA a todos assusta com os fantasmas da infiltração e sublevação comunistas. Potencialmente, ninguém está livre de suspeitas. Basta uma leve desconfiança ou denúncia — de vizinhos, parentes, amigos e colegas — para alguém se tornar culpado de subversão. Logo receberá intimação para depor aos implacáveis inquisidores do Comitê. Ainda será diuturnamente vigiado e terá a vida devassada por zelosos agentes do FBI.


O roteirista de Pesadelo na Rua Carroll, Walter Bernstein, é expert em "caça às bruxas". Autor do livro de memórias publicado em 1996, Inside out: a memoir of blacklist, está entre as mais notórias vítimas do macarthismo. Trabalhou o assunto no roteiro de Testa de ferro por acaso (The front, 1976), de Martin Ritt. A presente realização de Peter Yates é compassado drama policial e de suspense com conotações políticas e românticas. Porém, não tem desenvolvimento satisfatório. A beleza exterior embala trama frágil e chocha. Jamais engrena. Bala na agulha não faltou. Mas todas as oportunidades de consolidar narrativa mais crível e vigorosa foram desperdiçadas pelo andamento de complacência bovina do diretor. Lamentável. Ficou nas boas intenções o eficaz thriller à moda de uma época cada vez mais remota — da forma como o cinema de Tio Sam esteve, até há pouco anos, habituado a presentear o público —, dependente apenas de atores, clima, atmosfera, planos bem cadenciados e uma história habilmente costurada pela câmera.


Walter Bernstein, o roteirista


No centro do drama está Emily Crane (McGillis), mocinha tão apavorada — mas nem tanto — quanto perspicaz, curiosa e determinada. Trabalha na edição de imagens da revista Life e participa ativamente de associações e movimentos em prol dos direitos civis. Apenas isso é informado sobre a personagem. Quanto ao mais, goza de independência e tem vida própria. Mora só e se veste com a elegância de Grace Kelly. Está presente logo nas primeiras cenas, enfrentando a arrogância do Comitê representado pelo senador Ray Salwen (Patinkin). Recusa-se a colaborar ou a delatar amigos e correligionários suspeitos de subversão. Tem o nome inserido na lista negra. Consequentemente, perde o emprego. Não há condições de conseguir novo trabalho com contrato formalizado, em organizações públicas ou privadas no atual contexto. Torna-se ledora de livros em domicílio para a idosa e sistemática Senhora Venable (Tandy).



Emily Crane ((Kelly McGillis), uma vítima da "caça às bruxas". 


Então, mais uma frustração se apresenta aos admiradores da excelente Jessica Tandy. A veterana atriz apenas cochila e emite meia dúzia de palavras, se tanto. Um desperdício. Sua presença é somente pretexto para localizar a trama na rua do título. Durante intervalo das leituras, a residência vizinha desperta a atenção de Emily. Algo estranho acontece na casa sempre fechada e, apesar de tudo, movimentada. Para piorar, Salwen é visto confabulando com os moradores.


A curiosa e intrépida Emily Crane (Kelly McGillis)

  
A detetive improvisada logo se põe em ação. Acerca-se do solícito e assustado serviçal da moradia, o jovem Alan (Hogan). Ele sempre é encontrado em cemitérios judaicos, anotando nomes das sepulturas. Pouco sabe, mas suspeita de algo errado. Emily resolve pressioná-lo. A intromissão provoca o brutal assassinato do rapaz. Os agentes do FBI voltam a atenção ao fato, especialmente Cochran (Daniels). Após idas e vindas temperadas por suspense ralo e pausa para descompromissado e breve interregno romântico, a terrível verdade aparece.


A misteriosa casa da Rua Carroll é abrigo provisório a cientistas e criminosos de guerra nazistas, ilegalmente trazidos aos Estados Unidos graças a uma operação secreta dos órgãos de inteligência das forças armadas, levada adiante sem o conhecimento das instâncias governamentais. Na verdade, trata-se da Operação Paperclip, iniciada ao fim da gestão de Franklin Delano Roosevelt e aprofundada durante os mandatos de Harry Truman e Dwight D. Eisenhower. O fato histórico foi torcido fantasiosa e apressadamente pela realização. Receosos com a expansão da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e acreditando que o país rival poderia capturar a nata dos cientistas do Terceiro Reich e tirar proveito de seus conhecimentos, militares americanos apoiados por políticos de direita concederam asilo e cidadania a cerca de três mil integrantes da alta intelligentsia hitlerista. Alguns, com atuação ativa na Gestapo e SS, estavam na mira de caçadores de nazistas. Conduziram experimentos médicos em condições extremas, tomando por cobaias prisioneiros de campos de concentração. Com esse aporte os EUA aprofundaram o desenvolvimento de seu complexo industrial-militar e expandiram os serviços de inteligência e espionagem que resultaram na criação da CIA. Também se lançaram nos campos das pesquisas físicas e médico-farmacêuticas. Adquiriram know how à produção de armas biológicas e químicas, sem falar do impulso obtido na corrida espacial. Um dos beneficiados pela Operação Paperclip, Werner Von Braun — pai das bombas voadoras V1 e V2 que fustigaram Londres —, é o idealizador da NASA, a agência aeroespacial estadunidense.


Pesadelo na Rua Carroll não alude à Operação Paperclip. Sequer revela nomes e rostos de personalidades em postos de comando que a tornaram possível. De certo modo, todas essas identidades foram recobertas pelo onipresente congressista Ray Salwen. Apesar de os cuidados da caracterização, o camaleônico Mandy Patinkin possui traços que o remetem aos jovens Richard Nixon — senador pela California à época — e Roy Marcus Cohn — controvertido promotor e assessor de Joseph McCarthy. Ambos tiveram participação ativa na “caça às bruxas”. Interessante, no filme, é o expediente de encobrir os alemães recém-chegados aos EUA com identidades de membros falecidos da comunidade judaica. Por isso, o infeliz Alan fazia levantamentos nos cemitérios.


O paranoico congressista Ray Salwen (Mandy Patinkin)

  
Salwen se movimenta com muita e improvável desenvoltura para personalidade tão proeminente. Sequer teme os riscos da excessiva exposição. Chega ao cúmulo de assediar Emily pessoalmente. Surge sorrateiramente no apartamento da personagem, invadindo-lhe a intimidade e ameaçando-a enquanto se achava nua, no banho. Força-a a acompanhá-lo ao restaurante  onde tenta se justificar com uma paranóica preleção sobre o avanço comunista no mundo. Ilustra o pavor que sente aos "vermelhos" espalhando ketchup sobre a toalha branca da mesa. Provavelmente, o próprio Salwen tentou enviar Emily pelos ares com bomba instalada no apartamento da garota. O último ato do cerco à mocinha tem lugar na Penn Station. É praticamente encurralada pelo senador no topo do terminal, onde o algoz encontra o fim após um passo em falso. Evidentemente, tanto esforço não tem resultados concretos, a não ser a aventura convertida em filme. Os nazistas continuaram chegando, as investigações se interromperam, suspeitas foram abafadas, o macarthismo avançou e o pobre e patético agente Cochran sofreu punição em forma de transferência para um remoto posto em Montana. Depois de tantas peripécias, nem o amor vingou em Pesadelo na Rua Carroll. O personagem vivido por Jeff Daniels funcionou apenas como pouco eficaz guarda-costas de Emily. Não conseguiu desarmar uma bomba, levou um chute bem aplicado entre as pernas e se pôs no pouco nobre papel de testemunha impotente nos instantes de clímax.


O pouco eficaz agente Cochran (Jeff Daniels) do FBI

Cochran (Jeff Daniels) e  Emily Crane (Kelly McGillis) experimentam breve interregno amoroso


Kelly McGillis não chega a ser convincente. Mas é presença agradável. Movimenta-se graciosamente. Praticamente carrega o filme, posto que ao seu parceiro foram retiradas todas as oportunidades de participação mais incisiva. O vilão é paranóico e escorregadio, mas não chega a ser sinistro. Melhor assim. O cinema estadunidense retirou, muitas vezes, a humanidade dos personagens pérfidos para transformá-los em criaturas tão dementes quanto bestiais. Peter Yates não fez isso, felizmente, com o Salwen de Mandy Patinkin. Ele é só um sujeito terrivelmente normal, tão apegado à família quanto se espera das convenções que cercam os comuns mortais. Não passa de personalidade moralmente execrável.


Apesar da beleza das externas, o filme se sai melhor em interiores, principalmente nas cenas de tensão. Cômodos, portas, janelas, escadas, corredores, corrimões e pontos iluminados são bem integrados à ação. Sente-se isso especialmente quando a destemida Emily se põe em busca dos suspeitos dentro de residências ou tem a intimidade ameaçada pelo furtivo Salwen. Infelizmente, a sequência da perseguição entre as estantes de uma livraria é por demais corriqueira. Há boa utilização dos gigantescos espaços da Penn Station. Mas não é nada que leve o espectador à perda de fôlego, nem mesmo quando o congressista está em seus últimos momentos.





Acima, ao centro e abaixo: Emily Crane (Kelly McGillis)


As sequências na Penn Station também reforçam as inspirações hitchcockianas de Pesadelo na Rua Carroll. Aliás, o sobrenome de Emily é Crane  o mesmo de Marion vivida por Janet Leigh em Psicose (Psycho, 1960). O banheiro, fatal para uma, levantou temores acerca da integridade física da outra. A personagem de Kelly McGillis também se move vagarosamente por uma escadaria, da mesma forma como a Lila Crane de Vera Miles no aludido filme do mestre do suspense. Emily percorre alguns vagões do Chicago Express que serviu a Roger O. Thornhill (Cary Grant) e Eve Kendall (Eva Marie Saint) em Intriga internacional (North by northwest, 1959). As tentativas de fuga da mocinha com o infeliz Alan os conduziram ao escuro de um teatro, tal qual aconteceu em Sabotador (Saboteur, 1942) e Cortina rasgada (Torn curtain, 1966). As janelas pelas quais a garota alimenta suas desconfianças lembram Janela indiscreta (Rear window, 1954). Por sua vez, Ray Salwen põe a vida em risco no elevado topo da Penn Station, o que leva o espectador atento aos tensos momentos passados no Monte Rushmore em Intriga internacional, na Estátua da Liberdade em Sabotador e nos telhados e campanários de Um corpo que cai (Vertigo, 1958). Pena que são apenas inspirações ou citações, bem vindas até. Porém, se produzem as mesmas sensações dos filmes que lhes deram origem, é outra história. Peter Yates não é o mais apto a contá-la. Melhor deixá-lo com Bullitt (Bullitt, 1968).



Alan (Jonathan Hogan) e Emily Crane (Kelly McGillis) cercados na livraria


Desenho de produção: Stuart Wurtzel. Direção de fotografia (cores): Michael Ballhaus. Produção executiva: Arlene Donovan, Robert Benton. Roteiro: Walter Bernstein. Produtor associado: Nellie Nugiel. Primeiro assistente de direção: Joseph P. Reidy. Segundos assistentes de direção: Amy Sayres, David Sardi. Direção de arte: W. Steven Graham. Decoração: George DeTitta Jr. Música: Georges Delerue. Montagem: Ray Lovejoy. Figurinos: Rita Ryack. Maquiagem: Richard Dean. Penteados: Werner Sherer. Gerente de unidade de produção: Thomas A. Razzano. Estagiário do Directors Guild of America: Judy Ferguson. Assistentes de contrarregra: James J. Archer, Richard Tice. Contrarregra: Leslie Bloom. Stand-by scenic: Ralph Cava. Assistente de arte: Claudette Didul. Camareiros: Daniel K. Grosso, Dave Weinman, Morris Weinman. Coordenação de construções: Carlos Quiles. Arte cênica master: James Sorice. Assistente de direção de arte: Tom Warren. Construções: Kevin P. Williams. Arte gráfica: Joan Winters (não creditado). Gravação de som: Michael Bedard. Assistente de edição de som: Pat Gilbert. Operador de microfones: Kim Maitland. Mixagem de som: Tod A. Maitland. Mixagem da regravação de som: Ray Merrin. Edição de som: Rocky Phelan. Supervisão da mixagem da regravação de som: Bill Rowe. Assistente da edição de som: David Sharpe. Supervisão da edição de som: Don Sharpe. Consultor de fotografia matte: Stanley W. Sayer. Dublês: Kenny Bates, Lisa "Loving" Dalton, Norman Douglass, Harry Madsen, John Robotham, Webster Whinery. Segundo assistente de câmera: C. Mitchell Amundsen. Eletricistas: Joseph Banks, Richie Ford, Peter John Petraglia, Lance Shepherd, Robert Shepherd (não creditado). Assistentes de câmera: Jerry DeBlau, Brian Fitzsimons, Dennis Gamiello, Edward W. Lowry, John Lowry, Ronald Plant. Eletricista-chefe: John W. DeBlau. Operador de foco: David M. Dunlap. Operador de câmera: Tony C. Jannelli. Fotografia de cena: Barry Wetcher. Assistente de produção de elenco: Sam Broomall. Produção de elenco: Howard Feuer. Produção adicional de elenco: Judie Fixler, pela Todd Thaler Casting. Montagem dos trajes: Rita Barbera. Assistentes de figurinos: Barbara Shulman Breslin, Candice Donnelly, John A. Dunn, John Gutoskey. Supervisão de guarda-roupa masculino: William A. Campbell. Supervisão de guarda-roupa feminino: Stephanie Edwards-Carroll. Assistentes de montagem: Daniel Farrell, Mayin Lo. Primeiro assistente de montagem: Simon Harris. Contínuo da pós-produção: Laura Lovejoy. Associado à montagem: Emily Paine. Edição musical: Robin Clark, Eric Tomlinson. Supervisão da edição musical: Richard Stone. Capitães de transportes: Patrick J. Feerick, Thomas Reilly. Consultor do carro de filmagens: Johnnie Rogers. Assistentes de produção: Florian Ballhaus, Jan Sebastian Ballhaus, Alfredo Bejar, Joe Burns, Lisa Chasin, Bob Childers, Eric Chung, Michael Jackman, Martin Laiks, Deborah Lupard, Peter Mavromates, Kathleen McCoy, Sylvia Menno, Michael Stewart, Christian von Tippelskirch, William Watkins. Coordenação de produção: Judith Lyn Brown. Assistentes de locações: Judy Claman, Patricia Anne Doherty, Susan Mina Eschelbach, Gilbert S. Williams, Tim Tyler (não creditado). Coordenação de locações: Lydia Dean Pilcher. Pesquisa de locações: Claudette Didul, Andrew D. Cooke (não creditado). Estagiário em locações: Michael Fogelman. Assistente para Robert F. Colesberry e Peter Yates: Patricia Freebery. Assistentes de contabilidade: Diane L. Langone, Annie Stewart, Nancy Sher. Produção da contabilidade: Nellie Nugiel. Assistente de produção da contabilidade: Dale Pierce-Johnson. Continuidade: Martha Pinson. Consultoria de projetos: Helen Scott. Contabilidade da pós-produção: Richard Turner (não creditado). Agradecimentos especiais a: Jessica Brackman, Mary Jane Cannizzaro, Rebecca Haines, pela FPG International; Edward T. Coyne, James J.F. Haslip, pela Customs International Inc.; C.A. Wallace Shaw, pela Braemar International; Jaynee C. Keyes, Pepper O'Brien, Blue Mill Tavern, Caffe Cefalu, Center for Holocaust Studies Documentation & Research, Giblin-Currier Associates, International Auschwitz Committee, Juilliard School, Keen's Restaurant, Luxury Rails, Maimonides Cemetery, Mohawk & Hudson Chapter, New York City Mayor's Office of Film, Theater & Broadcasting, New York State Governor's Office for Motion Picture & Television Development, Parker Pens, Perry IV, Strand Bookstore, Todd & Duncan, United Nations Center for Human Rights, Yale School of Drama. Estúdios de gravação musical: Abbey Road Studios. Fornecimento de veículos antigos: Antique Automobile Association of Brooklyn. Serviços de pós-produção: Cannon Elstree Studios, One Off Films, Sapex Scripts, Rank Film Laboratories. Fornecimento de jornais antigos: Clarklift of New York. Serviços de edição musical: Segue Music. Companhia de elenco adicional: Todd Thaler Arquivos de fotografias: U.S. Army Center of Military History, Yivo Institute for Jewish Research. Tempo de exibição: 101 minutos.


(José Eugenio Guimarães, 1993)

Um comentário:

  1. Interessante este filme com ótimos momentos .Não é o melhor ,mas tem muitos bons momentos .

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