domingo, 20 de dezembro de 2015

STEPHEN FREARS E O BFI POSICIONAM A GRÃ BRETANHA NAS COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DO CINEMA

Oficialmente, o cinema completou cem anos em 1995. Em comemoração, o British Film Institute organizou o painel O século do cinema (The century of cinema): dezoito realizações em formato de documentários conduzidos por diretores os mais diversos abarcam cinematografias nacionais, regionais e continentais: Estados Unidos, França, Japão, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Alemanha, Irlanda, Itália, Polônia, Austrália, China, Índia, Rússia, América Latina, Escandinávia, Arábia, África e Grã Bretanha. Ficou por conta de Stephen Frears, apoiado pela codireção de Michael "Mike" Dibb, a exposição sobre o centenário do cinema na Grã Bretanha. Tipicamente britânico (A personal history of British cinema by Stephen Frears/Typically British) está entre as mais interessantes peças do painel. A exposição é conduzida pelo próprio Frears em diálogo com Alexander Mackendrick, Michael Apted, Alan Parker e Gavin Lambert. Percorre com bom humor e ironia a trajetória britânica no cinema, sem desperdiçar tempo com lamúrias, ressentimentos e acusações. A vocação insular da produção cinematográfica britânica é vista no contraponto com a tendência cosmopolita que também a alimenta, ao longo de uma história pontuada de ciclos fechados e descontínuos. Dentro das limitações da exposição restrita a 53 minutos (há edições com até 74 minutos), tentou-se ao máximo a abrangência. Mas algumas omissões são especialmente sentidas. Restou muito pouco tempo, quase nada, ao tratamento do Free cinema e a contribuição ímpar do brasileiro Alberto Cavalcanti sequer é mencionada. A apreciação a seguir é de 1998.






Tipicamente britânico
A personal history of British cinema by Stephen Frears/Typically British

Direção:
Stephen Frears, Michael “Mike” Dibb
Produção:
Colin MacCabe
British Film Institute, Channel Four
Inglaterra — 1994
Elenco:
Participações de Michael Apted, Stephen Frears, Gavin Lambert, Alexander Mackendrick, Alan Parker.



Stephen Frears e o codiretor Michael "Mike" Dibb


Dedicado à Alexander Mackendrick, Lindsay Anderson e Derek Jarman, Tipicamente britânico celebra o centenário do cinema recapitulando a particular contribuição da Grã Bretanha à sétima arte. Responsável pela realização junto com “Mike” Dibb, Stephen Frears destaca as fases, obras e personalidades que considera as mais relevantes. Espertamente, resolveu não assumir sozinho os riscos da exposição. Para ajudá-lo, convidou os cineastas Alexander Mackendrick (falecido logo após as filmagens), Michael Apted, Alan Parker e o crítico e pesquisador Gavin Lambert. Resultado: Tipicamente britânico, apesar das imperdoáveis omissões, diz a que veio. É um dos mais interessantes títulos dos dezoito que integram o painel O século do cinema (The century of cinema, 1995), resultado do esforço, patrocínio e coordenação do British Film Institute. Interessante por tentar evitar o enfoque parcial. Procura a abrangência, dentro dos limites possíveis. Também não é um documentário sisudo. Percorre com bom humor e ironia a trajetória britânica no cinema, sem desperdiçar tempo com lamúrias, ressentimentos e acusações a quem quer que seja.


Alexander Mackendrick, Derek Jarman e Lindsay Anderson - a eles Tipicamente britânico é oferecido


O século do cinema releva cinematografias nacionais, regionais e continentais. Das nacionais, além da experiência britânica, comparecem: Estados Unidos da América  Uma viagem pessoal através do cinema americano com Martin Scorsese (A personal journey with Martin Scorsese through American movies), de Martin Scorsese; França  Duas vezes cinquenta anos de cinema francês (Deux fois cinquante ans de cinéma français), de Jean-Luc Godard e Anne-Marie Miéville; Japão  Cem anos de cinema japonês (Nihon eiga no hyaku nen), de Nagisa Oshima; Coreia do Sul  Ensaio pessoal sobre o cinema da Coreia por Jang Sun-Woo (Gilwe-eui younghwa), de Jang Sun-Woo; Nova Zelândia  O cinema da inquietação: uma viagem pessoal de Sam Neill (Cinema of unease: a personal journey by Sam Neill), de Sam Neill e Judy Rymer; Alemanha  A noite dos cineastas (Die nacht der regisseure, de Edgar Reitz; e, Irlanda  Cinema irlandês ‑ Nós sozinhos? (Irish cinema ‑ Ourselves alone?), de Donald Taylor Black. Bernardo Bertolucci, Pavel Lojinski, George Miller, Shu Kei, Mrinal Sem e Nikita Mikhalkov abordam, respectivamente, Itália, Polônia, Austrália, China, Índia e Rússia em trabalhos que ainda não vi. Das regionais há: América Latina  Cinema de lágrimas (Cinema de lágrimas), de Nélson Pereira dos Santos; Escandinávia (Noruega, Suécia, Islândia, Finlândia)  Sou curioso ‑ Filme (Jagär nyfiken, film/Jeger nysgerrig, film/Jeger nysgjerrig/Olen utelias, filmi/Eger Forvitin, Kvikmynd), de Stig Björkman; e as abordagens sobre os centenários do cinema na Arábia, por Mohamed Abderrahman Tazi, e na África, por Jean-Pierre Bekolo, ambas desconhecidas por mim. A cinematografia africana é a única continental destacada em O século do cinema.


A realização de Tipicamente britânico correu paralela às filmagens de O segredo de Mary Reilly (Mary Reilly, 1995), de Stephen Frears, nos ativos Pinewood Studios fundados nos anos 30 por Arthur Rank, um dos nomes mais importantes do cinema britânico — tão vulnerável às crises que invariavelmente determinam o brusco fim e esperançoso recomeço de épocas. As interrupções processuais aproximam a trajetória do cinema na Grã Bretanha da experiência brasileira, também marcada por ciclos fechados e sem continuidade.


Na foto maior, o produtor Alexander Korda; à direita, os produtores Arthur Rank (acima) e Michael Balcon

  
Tipicamente britânico começa marcando contraponto ao crítico e cineasta francês François Truffaut. Ele acreditava na existência de “uma incompatibilidade entre os termos “cinema” e “Grã Bretanha”. "Ora! Bolas para Truffaut”, diz Stephen Frears. Pronto! A partir daí o documentário enfatiza uma cinematografia em luta para se afirmar, vivendo o dilema de se manter genuína e original, mas presa ao insular isolamento da Grã Bretanha; quando não tenta o reconhecimento internacional via adesão a Hollywood, como fizeram os renomados Alfred Hitchcock, Alexander Mackendrick, Michael Apted e Alan Parker. David Lean não deixou a ilha, mas se abriu ao modelo praticado nos Estados Unidos. Para Frears, esse paradoxo é a marca permanente do cinema de sua terra.


Tipicamente britânico, a princípio, dialoga com sentimentos e lembranças de Frears. O cineasta relembra os tempos do internato, aos oito anos, quando estava aberto a tudo e tudo consumia, indistintamente. Essa época relacionada à escola fundamental, disciplina e castigos físicos ganha sentido nas imagens de produções que marcaram fundo a infância do diretor: o britânico Housemaster (1938), de Herbert Brenon, e os estadunidenses Adeus, Mr. Chipps (Goodbye, Mr. Chips, 1939), de Sam Wood, e Boys will be boys (1935), de William Beaudine, inclusive Uma noite na ópera (A night at the opera, 1935), de Sam Wood. Para assistir a este filme Frears pagou o preço da surra disciplinadora aplicada pelo diretor do estabelecimento.


Essa fase encontra correspondência em Alfred Hitchcock, que entende de castigo como poucos. O mestre do suspense, também passou por internatos. Lembra que aprendeu com os professores o significado de suspense: eles o informavam na segunda-feira sobre a punição que sofreria na sexta.


À esquerda, Alfred Hitchcock nos bastidores de seu  Jovem e inocente (Young and innocent, 1937)


A memória da repressão escolar, tão presente no sistema educacional britânico, prolonga-se quase naturalmente na seminal peça de contestação de Lindsay Anderson, Se... (If..., 1968), com Stephen Frears na assistência de direção.


Malcolm McDowell no papel de Mick em Se... (If..., 1968), de Lindsay Anderson


Após destacar as lembranças pessoais, Frears dialoga com Alexander Mackendrick e Gavin Lambert. Percorrem a época heroica do cinema britânico. São praticamente nulas as referências ao período silencioso. A ilha adentra o mapa cinematográfico ao final dos anos 20. Alfred Hitchcock é o referencial. Seu Chantagem e confissão (Blackmail, 1929) é obra emblemática e de maior impacto. O período é influenciado pelo expressionismo alemão, mas — destaca Lambert — o futuro diretor de Um corpo que cai (Vertigo, 1958) emancipou a câmera; ensinou que cinema não é literatura mas linguagem com repertório próprio, podendo ser alimentado e expandido por outras formas artísticas. O principal é a imagem: Hitchcock consegue uma “fantástica narração visual”; é o único a se preocupar com a técnica cinematográfica na Grã Bretanha dos anos 30, afirma Lambert. Essas qualidades o tornam fonte permanente de inspiração. Seguem-se cenas de A dama oculta (The lady vanishes, 1938) — última e melhor realização de Hitchcock na fase britânica —, com quase toda a ação passada no interior de um trem, até então o veículo cinematográfico por excelência na ilha, presente em obras marcantes como Noite tenebrosa (Terror by night, 1943), de William Neill; Pimpernell Smith (1941), de Leslie Howard; Oh! My Porter (1937), de Marcel Varnel; Gestapo (Night train to Munich, 1940), de Carol Reed; Night mail (1936), de Basil Wright e Harry Watt; e Os 39 degraus (The 39 steps, 1935), de Alfred Hitchcock.


Margaret Lockwood como Anna Bomasch em Gestapo (Night train to Munich, 1940), de Carol Reed


No quesito “produtores” Alexander Korda e Michael Balcon são proeminentes. Fundaram companhias de produção; tentaram dar dimensão industrial à atividade cinematográfica e estabilizar a atividade de realização. Fracassaram, apesar do início promissor. O húngaro Korda criou a London Film, aberta ao cosmopolitismo, de onde saíram os seus Os amores de Henrique VIII (The private life of Henry VIII, 1933) e Rembrandt (Rembrandt, 1936); O ladrão de Bagdá (The thief of Bagdad ‑ An Arabian fantasy, 1940), de Michael Powell, Tim Whelan e Ludwig Berger; e, entre outros, a ambiciosa ficção científica Daqui a cem anos (Things to come, 1936), de William Cameron Menzies, único deste grupo a ter imagens apresentadas em Tipicamente britânico.


Michael Balcon ergueu os Estúdios Ealing nos anos 40. Ao contrário de Korda, evitou a dispersão cosmopolita e pautou a ação da empresa na confecção de filmes acerca de temas genuinamente britânicos. Produziu Comboio (Convoy, 1940), de Pen Tennyson; Mergulhamos ao amanhecer (We drive at dawn, 1943), de Anthony Asquith; Mar cruel (The cruel sea, 1952), de Charles Frend; Um país de anedotas (Passport to Pimlico, 1949), de Henry Cornelius; e, entre outros, O expresso de Titfield (The Titfield Thunderbolt, 1952), de Charles Crichton.


O trabalho de produção de Michael Balcon alterou radicalmente a face do cinema britânico. Influenciou os anos da Segunda Grande Guerra ao começo da década de 50. É a "época de ouro”, segundo Gavin Lambert. Esse período, dominado pela visão de mundo de classe média, abre-se aos temas mais prosaicos e cotidianos, às questiúnculas do homem comum, em filmes que metaforicamente reproduzem a estrutura social britânica. É o caso das contribuições ao esforço bélico por Nosso barco, nossa alma (In which we serve, 1942), de Noël Coward e David Lean; e O caminho das estrelas (The way to the stars, 1945), de Anthony Asquitt. Os filmes ganham o rosto característico do ator John Mills, e um diretor, Humprhey Jennings, de Fires were started (1943), que persegue um cinema livre de preconceitos sociais, ao tentar retratar os indivíduos simplesmente como são ou aparentam ser.


O diretor David Lean e o poster de seu Grandes esperanças (Great expectations)


O boom da influência de Balcon ocorre durante a vigência do Gabinete Trabalhista de 1944-1949: Basil Dearden faz o moderno precursor do policial inglês, A lâmpada azul (The blue lamp, 1949) — chocante pela exposição realista da violência, sordidez, deliquência e criminalidade; David Lean se projeta com a poderosa trinca Desencanto (Brief encounter, 1945), Grandes esperanças (Great expectations, 1946), e Oliver Twist (Oliver Twist, 1948), com os quais se torna um dos maiores nomes do cinema britânico; Carol Reed festeja imagem e forma narrativa em O terceiro homem (The third man, 1949); Laurence Olivier mostra a que veio com Henrique V (Henry V, 1944); Michael Powell e Emeric Pressburger combinam plasticidade, idiossincrasia e ousadia formal ao abrigo da Production of the Archers, geradora, entre outros filmes magníficos, de Neste mundo e no outro (A matter of life and death, 1946), cujas imagens são destacadas.


O diretor Carol Reed e poster de seu O terceiro homem (The third man)


Na abordagem da “época de ouro” Frears, Lambert e Mackencrick fazem discreta troça com a vocação interpretativa dos franceses, pois cometeram o absurdo de perceber conotações homossexuais em Desencanto. Brincam com a característica inglesa de ocultar emoções e sentimentos e destacam a importância da instituição nacional do chá em vários filmes. Segundo Gavin Lambert, não importa a situação, quanto ao chá a reação será sempre a mesma: “Com uma boa xícara de chá você vai se sentir melhor”, diz a classe trabalhadora, enquanto a aristocracia e a alta burguesia preferem “Acabei de fazer chá. Acho que uma chávena lhe fará bem”. Faz as comparações carregando na pronúncia e arrancando risos dos interlocutores.


Ao otimismo dos anos 40 vem a derrocada na década seguinte. O cinema britânico perde vigor, praticamente desaparece. Sobrevive em obras de exceção, dentre as quais Quinteto da morte (The ladykillers, 1955), de Alexander Mackendrick; Almas em leilão (Room at the top, 1958), de Jack Clayton; e O pranto de um ídolo (This sporting life, 1963), de Lindsay Anderson.


Frank Machin (Richard Harris) em O pranto de um ídolo (This sporting life, 1963), de Lindsay Anderson


A partir daí, com a falha de tecer rápidas considerações — praticamente nenhuma — às contribuições do Free cinema nos libertários anos 60, Tipicamente britânico aborda a contemporaneidade de Frears. O diretor e apresentador dialoga com Michael Apted e Alan Parker, companheiros de geração. Apted destaca a importância da TV para a continuidade da atividade cinematográfica nos anos 60, veículo no qual se iniciou com os pouco conhecidos Coronation Street (1963) e Seve-up (1964). Também recapitula o papel determinante das produtoras Granada Films, Woodfall Films, BBC e Channel Four, bem como as séries de TV World in action e Z Cars. Alan Parker, egresso da publicidade — estreou no cinema com Bugsy Malone  quando as metralhadoras cospem (Bugsy Malone, 1976) — presta tributo ao David Lean da grandiosidade de Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia, 1962), que tanto o influenciou; exalta a força das imagens de Ken Loach em filmes considerados impactantes: Cathy come home (1966) e Kes (1969); celebra a ímpar originalidade de Nicolas Roeg em Performance (1970), codirigido por Donald Cammell, A longa caminhada (Walkabout, 1971) e Inverno de sangue em Veneza (Don’t look now, 1973); e também abre espaço ao exagero anárquico de Ken Russel em Delírios de amor (The music lovers, 1970).


Acima, Michael Powell e poster de seu Neste mundo e no outro (A matter of life and death), codirigido por Emeric Pressburger; abaixo,  Nicolas Roeg e poster de seu A longa caminhada (Walkabout)


O final dos anos 70 assiste as tentativas de David Puttnam para dar continuidade, via produtora Goldcrest, ao sonho de grande cinema que animou Alexander Korda e Michael Balcon. Os sucessos dos primeiros anos — abertos ao mercado externo e em franca competição com Hollywood — geram ilusões: Carruagens de fogo (Charriots of fire, 1981), de Hugh Hudson, ganha o Oscar de Melhor Filme; e Gandhi (Gandhi, 1982), de Richard Attenborough, repete a façanha. A Goldcrest também produz obras de cor local como o elogiado Momento inesquecível (Local hero, 1983), de Bill Forsyth, mas passa a maior parte do tempo buscando prêmios e o prestígio da grande indústria: Os gritos do silêncio (The killing fields, 1984), de Roland Joffé, concorre a oscars; e A missão (The mission, 1986), também de Joffé, ganha a Palma de Ouro de Melhor Filme em Cannes. Mas o fracasso de Revolução (Revolution, 1985), de Hugh Hudson, era premonitório. A derrocada da Goldcrest não tardaria.


O fim da Goldcrest ocorre paralelo ao aparecimento de Minha adorável lavanderia (My beautiful laundrette, 1985), de Stephen Frears, novo sopro de vida ao cinema inglês, conforme afirmação de Michael Apted. Desfilam as últimas imagens de Tipicamente britânico: Nu (Naked, 1993), de Mike Leigh; Os Commitments  Loucos pela fama (The commitments, 1991), de Alan Parker; Blade Runner, o caçador de androides (Blade runner, 1982), do mais americano que inglês Ridley Scott; Em nome do pai (In the name of the father, 1993), de Jim Sheridan; Quatro casamentos e um funeral (Four weddings and a funeral, 1994), de Mike Newell. Enquanto cineastas como Mike Leigh e Ken Loach se recusam a deixar a ilha, Frears afirma seu caráter híbrido e saúda uma abertura democrática ao cinema britânico, com a conciliação de filmes que atendam a todos os gostos e tendências. Sobre as imagens de uma plateia cinematográfica em Vozes distantes (Distant voices/Still lives, 1988), de Terence Davies, atesta: “...“Aprendi! As pessoas, quando vão ao cinema, gostam de ver filmes americanos. Continuarei fazendo filmes ingleses. Num dia feliz e com um bocado de sorte poderemos conciliar essas contradições”.


Infelizmente o documentário termina deixando no espectador atento o travo amargo da ausência de referências a Alberto Cavalcanti — o brasileiro internacionalmente reconhecido por suas contribuições ao cinema —, principalmente durante o ininterrupto período de aproximadamente quinze anos, encerrado em 1949, todo dedicado à glória da Grã Bretanha na sétima arte.





Roteiro: Charles Barr, Stephen Frears. Direção de fotografia (cores, preto e branco): Alistair Cameron, Bill Megalos, Chris Sugden-Smith, Mark Trottenberg. Produção executiva: Bob Last, Colin MacCabe. Gerente de produção de séries do BFI: Esther Johnson. Consultor de séries do BFI: Tony Rayns. Operadores de câmera: Alistair Cameron, Bill Megalos, Chris Sudgen Smith, Mark Trottenberg, Ken Morse. Som: Neil Brown, Jeff Edrich, Trevor Hotz, Chris Atkinson. Edição on-line: Bill Ogden. Mixagem da combinação de sons: Bob Jackson. Consultoria: Michael Eaton. Pesquisa: Mary Scott Albert. Gerente de produção: Paula Jalfon. Montagem: Nigel Barker. Primeiro assistente de câmera: John "Yannis" Samaras. Dedicado a: Alexander Mackendrick, Derek Jarman, Lindsay Anderson. Agradecimentos a: Mary Lea Bandy, Celeste Bartos, Bob Bress, Peter Flower, Charles Glyn, Simon Golding, Norma Heyman, Jackie Lane, Rachel Lovitt, Malcolm Mitchell. Tempo de exibição: 53 minutos.


(José Eugenio Guimarães, 1998)