domingo, 21 de janeiro de 2018

SINGULAR REALIZAÇÃO DE JOSEPH LOSEY SOB CÉU ABERTO

A novela considerada infilmável de Barry England, Figures in a landscape, resultou na vigésima nona e mais inusitada realização de Joseph Losey. De início, ganharia forma pelas mãos do então novato Peter Medak e teria Peter O’Toole entre os protagonistas. As dificuldades começaram pelo roteiro. James Mitchell e Stanley Mann escreveram esboços que jamais chegaram à forma final. Ambos foram substituídos pelo ator Robert Shaw. Este não somente assumiu o personagem reservado a O’Toole como se comprometeu a elaborar um script plenamente concluído antes do início das filmagens, o que nunca aconteceu. Diante disso, fico a imaginar os apuros de um cineasta metódico, disciplinado e racional como Joseph Losey na condução de um filme rodado sob céu aberto, em meio à vastidão dos acidentados cenários naturais encontrados nos arredores de Granada, na espanhola região da Andaluzia. As dificuldades operacionais geradas pelo script incompleto, somadas aos inconvenientes meteorológicos e topográficos, obrigaram equipe e elenco a lidar com constantes adaptações, alterações e improvisos de última hora. Dentro do que se propôs a fazer, Robert Shaw desossou por completo o original de England. Extraiu uma epopeia sobre superação e sobrevivência acerca da permanente movimentação dos evadidos MacConnachie (Shaw) e Ansell (Malcolm McDowell) rumo à segurança além fronteira. Ambos são constantemente perseguidos e acossados por um helicóptero negro, mais tarde reforçado por tropas militares dispersas sobre o terreno. Há poucas informações relevantes sobre os personagens. Seguramente, No limiar da liberdade (Figures in a landscape, 1970) não tem paralelo na filmografia de Losey. Ainda assim, é instigante, impressionante e plenamente realizado. Aparentemente, é um tratado sobre a condição humana e os limites circunstanciais — naturais e políticos — que tentam submetê-la a uma série de determinações e necessidades. Hoje, passados 42 anos, prossigo na afirmação de que é um dos filmes mais impressionantes que vi, suportado por narrativa carregada de vontade e disposição — tanto racional como visceral. As imagens continuam impressas na memória, com muita nitidez. Infelizmente, a resposta do público foi pífia. No limiar da liberdade fracassou nas bilheterias. Ainda hoje goza do conhecimento de poucos. Segue apreciação elaborada em 1975. 







No limiar da liberdade
Figures in a landscape

Direção:
Joseph Losey
Produção:
John Kohn
Cinecrest Films, Cinema Center 100 Productions, 20th Century-Fox
Inglaterra — 1970
Elenco:
Robert Shaw, Malcolm McDowell, Henry Woolf, Christopher Malcolm, Pamela Brown, Andrew Bradford, Warwick Sims, Roger Lloyd-Pack, Robert East, Tariq Younus, Gilbert Chomat.



O diretor Joseph Losey


No limiar da liberdade é surpreendente, vigoroso, incômodo e singular. Por mais arriscada que seja a afirmação, poucos títulos lhe fazem paralelo. A concepção é assombrosa e desafiadora. Obriga o espectador a um permanente levantamento de questões, algumas excessivamente óbvias — herdadas dos vícios e lugares comuns gerados por arquétipos sempre recorrentes das narrativas ocidentais — e, neste caso, desprovidas de qualquer relevância. Se a trama — praticamente um fiapo — provoca a racionalidade, os aspectos viscerais são muito mais atraentes. É, acima de tudo, um filme que fala aos sentidos comunicados por nervos à flor da pele. Aproveita exemplarmente, nos aspectos físicos e dramáticos, a pujança de uma natureza poderosa, formada por largos espaços abertos praticamente onipresentes e indiferentes no que expressam em adversidade. No limiar da liberdade acompanha o desenrolar de uma peculiar ópera de tons kafkianos encenada na vastidão sem fim. As dimensões do palco, sempre mutável e perigosamente acidentado, praticamente zombam da insignificância e fragilidade dos protagonistas na busca por algo supostamente inatingível. Por causa desse conjunto de fatores, causa estranhamento saber que foi dirigido por Joseph Losey.


Também surpreende o nome do roteirista: Robert Shaw, intérprete do personagem MacConnachie. Até então, desconhecia essa faceta do ator. Entretanto, escreve há algum tempo para cinema, televisão e teatro. Elaborou scripts de episódios das séries televisivas Highway patrol (1955), Playhouse 90 (1960), ITV play of the week (1960), Festival (1964) e do telefilme European eye (1968), de Lamont Johnson. É autor da novela The hiding place, levada ao cinema por Gottfried Reinhardt em Situação crítica porém jeitosa (Situation hopeless... But not serious, 1965). Para os palcos, escreveu a peça The man in the glass booth, transformada em filme por Arthur Hiller: Um homem na caixa de vidro (The man in the glass booth, 1975).


Robert Shaw, roteirista e intérprete de MacConnachie


O fundamento de No limiar da liberdade é o romance Figures in a landscape escrito em 1968 por Barry England. De início, seria adaptado à tela por James Mitchell e Stanley Mann. Ambos chegaram a elaborar esboços nunca plenamente desenvolvidos. Na ocasião, Peter O'Toole estava escalado para o papel de MacConnachie. Tento, inutilmente, imaginar o pragmático, violento, decidido e boquirroto personagem com a estampa do protagonista de Thomas Edward Lawrence em Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia, 1962), de David Lean. Fenotipicamente mais robusto e resistente, Robert Shaw se apresentou como opção mais adequada. Também assumiu a responsabilidade pelo roteiro quando a direção saiu das mãos de Peter Medak — egresso da TV e ainda sem experiência no cinema — para as de Joseph Losey. É o vigésimo nono título de sua filmografia.


Losey atravessava período marcado por irregularidades quando aceitou a incumbência de dirigir No limiar da liberdade. Após a obra mestra O criado (The servant, 1963) fez o excelente Pelo rei e pela pátria (King & country, 1964). A seguir, teve o pior momento com Modesty Blaise (Modesty Blaise, 1966). Voltou ao melhor com Estranho acidente (Accident, 1967) e sofreu novo revés com O homem que veio de longe (Boom, 1968). Tentou se reerguer com Cerimônia secreta (Secret ceremony, 1968) e se saiu bem no desafio representado pelo inusitado No limiar da liberdade. Voltou à grande forma com O mensageiro (The go-between, 1971) e o injustamente mal apreciado O assassinato de Trotsky (The assassination of Trotsky, 1972).


Para um diretor habituado às encenações restritas aos recintos controlados dos estúdios e às narrativas desenroladas em interiores ou em meio ao artificialismo da vida urbana, Losey experimentou, decerto, completo desconforto com No limiar da liberdade. A produção britânica teve filmagens em áridas e escarpadas locações espanholas a céu aberto da Andaluzia, principalmente nos arredores de Granada e nas frias encostas da Sierra Nevada. Ao longo de quatro meses as tomadas tiveram que se ajustar permanentemente às condições meteorológicas e topográficas. Afora as complicações logísticas resultantes do cenário, também houve dificuldades com o roteiro. Apesar de Shaw prometer que o script estaria pronto antes do início das filmagens, jamais foi concluído. Por isso, diariamente, equipe e atores se deparavam com mudanças, adaptações e improvisos de última hora. Provavelmente — para um diretor metódico e racional como Losey —, filmar No limiar da liberdade nas condições apresentadas foi experiência das mais extenuantes, física e mentalmente.


Segundo a imprensa, o romance de Barry England é praticamente infilmável. Tem ação passada no cenário conflagrado do Vietnã. De tanto que o torceu e enxugou, Shaw alterou substancialmente as linhas gerais da narrativa. Grosso modo, transformou o texto em um drama geral de perseguição, resistência e valorização das capacidades humanas. A história poderia ser encenada em lugares os mais diferentes. Não fossem os modernos equipamentos utilizados na perseguição aos fugitivos, o tempo cronológico também não importaria. Apesar das mudanças, os aspectos alegóricos do original foram preservados. Estes conferem à realização dimensões ontológicas e metafísicas, apesar das situações experimentadas pelos protagonistas — revestidas pela mais crua e inaudita visceralidade. No limiar da liberdade é um filme que pergunta pelos significados e limites do ser humano quando este é reduzido às condições animalescas mais básicas e confrontado em situações exasperadoras, tendo sempre em vista as possibilidades de adaptação, resistência, superação e interação.


MacConnachie (Robert Shaw) e Ansell (Malcolm McDowell)


O filme abre com os protagonistas MacConnachie e Ansell (McDowell) em acelerada corrida na orla marítima. São filmados ao entardecer, na contraluz e em plano aberto, ao compasso da pontuação musical enervante e intermitente de Richard Rodney Bennett. Um helicóptero negro voa ao longe. Logo se percebe que as mãos da dupla estão atadas às costas. Determinados, cobrem longo trecho de terreno. Tomadas rasantes do interior da aeronave, a partir do ponto de vista dos tripulantes, desvendam a topografia árida e acidentada do interior: matas, rios, vales, encostas e montes escarpados. Os fugitivos seguem aos trancos e barrancos. Tropeçam, escalam, descem, param, recuperam o fôlego, retomam a corrida. As mãos permanecem presas. O mais velho, MacConnachie, tenta tirar forças das próprias e descontroladas imprecações. Grita, xinga e espezinha o calado e inexperiente companheiro mais novo, Ansell, por todo o trajeto. Informações substantivas sobre identidades, propósitos e ideais de ambos são omitidas. Não se sabe onde estão muito menos o lugar que almejam alcançar; somente que é outro país supostamente mais estável, tolerante e seguro. Reviravoltas, retrospectos, diálogos substantivos, comentários musicais reveladores e flashbacks não irrompem na narrativa com o fim de esclarecer pontos obscuros. Apenas a fuga, o desespero e a topografia hostil interessam. Algumas poucas falas quebram o silêncio e possibilitam ao espectador algo a conhecer, mesmo superficialmente, da vida pregressa desses homens: Ansell foi atendente de lojas em Londres; MacConnachie é casado, enfrentou problemas com a esposa e tem duas filhas menores.


O longo e adverso caminho palmilhado ininterruptamente desde a fuga sugere resistência, superação e obsessão. Os sons da natureza e das passadas são onipresentes. Os planos abertos comunicam os aspectos limitadores da rota e a disposição de desafiá-la, pela sobrevivência. Surge um distraído pastor de cabras. O mais predisposto MacConnachie não convence o parceiro a emboscá-lo. Não podem correr riscos. Por outro lado, talvez consigam faca para cortar as amarras e alimentos. Fora do quadro, com a câmera centrada no rosto compungido de Ansell, ouvem-se pisadas e chutes desferidos por MacConnachie contra o homem surpreendido e morto para nada. O momento, extremamente doloroso, retira o personagem de McDowell do silêncio. Percebe-se que articula pontos de vista mais comedidos e racionais se comparado a MacConnachie. Critica a violência, inutilidade de gestos e falas do companheiro.


Ansell (Malcolm McDowell) aos pés de MacConnachie (Robert Shaw)

Ansell (Malcolm McDowell) e MacConnachie (Robert Shaw)


Quando menos esperam são acossados pelo helicóptero. O aparelho é como o terceiro personagem. O piloto (Woolf) e o tripulante ao lado (Malcolm) nunca são mostrados de frente. Parecem se divertir com o desespero dos caçados. A aeronave faz manobras rasantes sobre eles e os desestabiliza com as correntes de ar e a poeira produzidas pela hélice. Somente a escassa vegetação oferece alguma proteção. O que se vê é uma partida de gato e rato, sem a inutilização da presa pelo caçador. Há um componente sádico nesse jogo. Apesar de armados, os perseguidores não disparam. Poderiam aterrissar e dominar facilmente os fugitivos com mãos ainda imobilizadas. A vastidão dos cenários e o silêncio da natureza ampliam as sensações de angústia, vazio, inutilidade e isolamento. Tornam MacConnachie e Ansell ainda mais frágeis e subjugados. O espaço se converte em inusitada arena para vibrante e desleal embate. O assédio da máquina voadora, externamente percebido pelas câmeras, é dinâmico, apavorante e sem igual. O aparelho lembra algum portentoso animal negro de narrativas míticas. De seu interior, a perspectiva também inquieta. É o resultado das manobras de Gilbert Chomat — o piloto de fato — e da perícia de Guy Tabord nas tomadas aéreas.


Ansell (Malcolm McDowell) e MacConnachie (Robert Shaw) acossados pelo helicóptero

Ansell (Malcolm McDowell) e MacConnachie (Robert Shaw) 


O helicóptero desaparece. Desesperados por alimento e para livrar as mãos, MacConnachie e Ansell chegam, à noite, a um povoado. Invadem à sorrelfa a casa onde um defunto é solitariamente velado pela viúva (Brown) chorosa e aparentemente catatônica. Libertam as mãos e se abastecem com comida e uma espingarda de caça. Fogem às pressas, perseguidos por populares, após despertar a fúria da mulher devido à apropriação de alimentos rituais depositados junto ao falecido. Retomada a jornada, são novamente fustigados pelo perseguidor alado. MacConnachie atira e derruba o companheiro do piloto. O ato fornece uma arma a Ansell. Continuam a avançar. O helicóptero retorna, reforçado por um contingente militar terrestre. São cercados em uma plantação tomada por fogo. Rastejam por alagadiços para escapar. MacConnachie está cada vez mais insano. Ansell, afetado pelo desespero, desequilibra-se. Embosca e mata friamente um soldado. Adiante, na relativa segurança de um abrigo, o aturdido personagem de McDowell lamenta o estado de animalização ao qual foram lançados para sobreviver.


Por fim, aproximam-se da almejada fronteira em encosta elevada e nevada, guardada por soldados do outro lado da demarcação. Estes nada dizem; os semblantes indiferentes são incógnitas. O helicóptero retorna. Diante dos protestos de Ansell, MacConnachie suspende o avanço e se posiciona para enfrentá-lo. Desta vez, o desafiante é mortalmente atingido. Ladeado pelos soldados, o sobrevivente encontrou a liberdade — segundo a impressão que fica. O companheiro morto também, ainda que de outro modo. Enquanto o espectador pergunta inutilmente pelo destino que terá Ansell, a câmera se eleva continuamente e isola os personagens diminutos no terreno nevado.


Ansell (Malcolm McDowell) e MacConnachie (Robert Shaw) 


No limiar da liberdade, ao longo de toda a projeção, revela o aguçado senso de Losey para enquadrar a vasta paisagem e daí extrair, para alimentar os protagonistas, um suporte dramático feito de vontade e superação. Tem-se a impressão de que Ansell e MacConnachie lutam para validar a premissa sartreana que tem o homem como animal condenado à liberdade, no sentido de ser capaz de construir o próprio destino apesar da resistência levantada por forças opressivas, naturais e políticas. Por isso, talvez, não são necessárias muitas informações sobre os fugitivos. São representações da espécie humana em geral. Tentam derrotar, apesar da desproporção, os agentes limitadores e hostis. O filme se apresenta desafiador desde a abertura. Ansell e MacConnachie fogem pela vastidão do mundo feito de escarpas, vales e montanhas aparentemente intransponíveis, em busca do destino que confere sentido à própria condição. Quanto a Losey, parece ter encontrado a fórmula para reduzir o cinema ao seu significado mais puro: o movimento. Movimento também gerador de patamares mais elevados, de transformação e superação de estados. Enquanto a absurda e exasperante jornada prossegue, os personagens parecem acumular um conjunto de experiências vitais no estranho e violento embate com a natureza e a máquina. Nisso, reforçam-se como homens racionais, capazes de escolhas — uma das quais premente: viver é muito mais que um ajuste mecânico e conformado às determinações e circunstâncias não racionais e impostas.


Robert Shaw está perfeitamente ajustado na composição de MacConnachie. É o próprio espelho da natureza indomável e, por outro lado, também se mostra contrário ao substrato natural que sustenta e dificulta a fuga. Oferece performance com os significados da fúria e da revolta, às vezes dominada pela mais completa irracionalidade gerada por inconformismo traduzida na linguagem do desespero. É o homem que não tergiversa, nem se curva às determinações e circunstâncias na busca por liberdade e dignidade. Perto dele, no início, Ansell — esculpido no corpo magro e frágil de Malcolm McDowell —, parece acomodado e mecanicamente obediente às aparências. Porém, cresce à medida que o filme avança — sempre premido por fatores que cobram a ultrapassagem de limites. Um e outro são opostos que se obrigam a permanecer juntos em nome do bem comum. Da convivência entre homens de origens e personalidades tão dispares resulta uma conveniente mistura, a mesma matéria que permite as possibilidade humanas.


Praticamente não há tempos mortos em No limiar da liberdade. Mesmo nos ocasionais momentos em que a fuga sofre alguma desaceleração, percebe-se sempre um filme em permanente movimento e pulsação. O espectador é envolvido nos planos físicos e anímicos. As tomadas alternam e integram ação e contemplação. A racionalidade caminha passo a passo com o dado visceral nesse exemplar e único exercício cinematográfico. As acobracias do helicóptero impressionam e as paisagens se apresentam com força inusitada. Poucas vezes uma natureza inóspita se mostrou tão viva e desafiadora. É uma realização brilhante e soberba. As sequências e planos possuem significados. Desenrolam-se sem pressa e se oferecem à apreciação detalhada, quase cirúrgica.


Prescrutando o terreno: MacConnachie (Robert Shaw) e Ansell (Malcolm McDowell)


Poucos filmes foram tão felizes no esforço revelador da condição humana, na apreensão de indivíduos submetidos ao controle imperativo de circunstâncias opressoras e produtoras de reações tão diferenciadas. A realização também é um aguçado estudo de personalidades em movimento, emolduradas pelo dado de um substrato tão mutável e, ao mesmo tempo, capaz de se revelar pelo extremo oposto. Infelizmente, foi um tremendo fracasso de bilheteria.




Roteiro: Robert Shawn, baseado em novela homônima de Barry England. Direção de fotografia (Technicolor, Panavision): Henri Alekan, Peter Suschitzky, Guy Tabori (tomadas aéreas). Direção de fotografia de segunda unidade: John Cabrera (não creditado). Direção de arte: Ted Tester, Fernando González (Espanha/não creditado). Decoração: Peter Williams. Efeitos especiais: Manule "Manolo" Barquero. Música: Richard Rodney Bennett. Mixagem de som: George Stephenson, Hugh Strain. Costumes: Susan Yelland. Piloto do helicóptero: Gilbert Chomat. Maquiagem: Mariano García Ray. Penteados: María Nieves Ruiz. Montagem: Reginald Beck. Produção executiva: William Piggott-Brown. Supervisor de produção: Frank Sherwin Green. Direção musical: Marcus Dods. Assistentes de direção: Julio Sempere, David Tringham. Continuidade: Constance "Connie" Wills. Produção associada: Judith Goodman. Assistente de montagem: Noel Rogers, Roger Wilson (não creditados). Produção de elenco: Peter Medak (não creditado). Gerente de produção na Espanha: Luis Hernanz (não creditado). Supervisão de produção na Espanha: Roberto Roberts (não creditado). Terceiro assistente de direção: Michael Green (não creditado). Segundo assistente de direção: Paul Ibbetson (não creditado). Gerente de construções: Ron Patton. Contrarregra: Ray Traynor (não creditado). Edição de combinação de sons: Garth Craven. Edição de diálogos: Don Ranasinghe. Operador de boom: Jim Perry (não creditado). Coordenação de dublês: Vic Armstrong, Jimmy Lodge. Eletricista-chefe: Vicente Acitores. Operadores de câmeras: Ginger "Neil" Gemmel, Wladimir Ivanov, Henri Tiquet. Fotografia de cena: Graham Attwood (não creditado). Assistente de câmera aérea: Gérard Nicolas (não creditado). Guarda-roupa feminino: Isabel Barbero (Espanha/não creditada). Gerentes de locações: Patrick O'Brien, Ramón Baillo (Espanha/não creditado), Manuel Castedo (Espanha/não creditado). Secretaria da produção: Beryl Harvey. Créditos: General Screen Enterprises. Fornecimento de câmeras e complementos: Panavision. Tempo de exibição: 111 minutos.


(José Eugenio Guimarães, 1975)